Ascite na cirrose hepática: o que é e como tratar? Ascite na cirrose hepática: causas, sintomas, tratamento

A ascite, que ocorre com a cirrose hepática, é o acúmulo de líquido no cavidade abdominal e, como consequência, estagnação do sangue, bem como aumento da pressão nas veias, aumento do volume do abdômen. Ao mesmo tempo, a ascite não é uma patologia independente, mas atua como uma complicação da cirrose, agravando o curso da doença e piorando significativamente o prognóstico de recuperação.

A ascite na cirrose hepática não é uma ocorrência tão rara. Segundo as estatísticas, a ascite ocorre em 50% dos pacientes ao longo de 10 anos após a confirmação do diagnóstico de cirrose hepática.

Expectativa de vida em pacientes com hidropisia com cirrose hepática

Você precisa entender que a própria ascite raramente causa a morte de um paciente. Portanto, as previsões de sobrevivência dependem em maior medida do curso do processo principal.

Portanto, existem os seguintes dados:

Você também deve considerar:

• que estilo de vida o paciente leva;
• quão adequada é a terapia prescrita;
• punção oportuna parede abdominal;
• uso correto de diuréticos e assim por diante.

Às vezes, o cumprimento dessas condições ajuda os pacientes a viver mais de 10 anos. Porém, mais frequentemente, a ascite é considerada um sinal prognóstico desfavorável, e como resultado metade dos pacientes morre em 2 anos.

Causas de ascite na cirrose hepática

A principal causa da ascite é a cirrose. Por que essa complicação se desenvolve?

E isso acontece devido aos seguintes processos:

Manifestações clínicas da ascite

Nos casos em que uma pequena quantidade de líquido se acumula no abdômen, os pacientes quase nunca reclamam.

Mas com o desenvolvimento da doença, seguintes sinais ascite:

Primeiro manifestações clínicas são detectados quando o volume de líquido atinge 1 litro, e Quantia máxima o líquido acumulado pode ser de 25 litros. No entanto, antes do aparecimento dos primeiros sinais de ascite, os pacientes ficam preocupados com os sintomas da patologia subjacente (ou seja, cirrose): sensações dolorosas na região do hipocôndrio direito, fadiga, fraqueza.

Como curar ascite na cirrose hepática

Após a confirmação do diagnóstico de “ascite”, os médicos iniciam o seu tratamento, porém, como esta nosologia é uma complicação da cirrose, o tratamento visa principalmente eliminar a patologia de base.

A terapia medicamentosa inclui os seguintes medicamentos:

Além disso, o paciente deve seguir uma dieta alimentar (tabela nº 5). Neste caso, a quantidade de líquido consumido deve ser reduzida para 1,5 litros por dia. Você também deve seguir repouso na cama, porque na posição horizontal a filtração do sangue aumenta devido ao aumento da função renal.

Nos casos em que tratamento conservador não traz efeito desejado, os pacientes são indicados para intervenção cirúrgica - laparocentese, que envolve a retirada do excesso de líquido da cavidade abdominal por meio de uma agulha especial. Via de regra, não são retirados mais de 5 litros de líquido em um procedimento, pois existe o risco provável de colapso. A laparocentese reduz significativamente sensações dolorosas e melhora o bem-estar geral do paciente, mas durante sua implementação há alta probabilidade complicações.

Dieta para ascite

O tratamento bem-sucedido da ascite na cirrose hepática é impossível sem seguir uma dieta alimentar.

As alterações no tecido hepático são caracterizadas por proliferação maciça e subsequente substituição de tecidos normais por formações de tecido conjuntivo. A deformação e enrugamento de um órgão acarretam uma violação de suas funções. A taxa de sobrevivência dos pacientes neste caso depende da quantidade de tecido conjuntivo (cicatrizes), bem como das manifestações insuficiência hepática.

Com esta patologia, o fígado não consegue neutralizar totalmente os alérgenos e neutralizar as toxinas, bem como manter troca normal substâncias e fornecer ao corpo quantidade suficiente energia (isto é, manter um equilíbrio ideal de microelementos e vitaminas).

Na ascite, o fígado não consegue suportar nível normal fosfolipídios, hormônios, bile, o que acarreta muitos distúrbios no corpo. Portanto, para curar adequadamente os pacientes, é necessária a correção dos processos perturbados.

Especificidades da dieta

Como acima mencionado, o sucesso do tratamento da ascite depende em grande parte da adesão a uma dieta especial (dieta nº 5):

Com esta patologia, são prescritas ao paciente sopas vegetarianas com vegetais, cereais, massa, peixe magro, pão seco, mingaus semiviscosos de aveia, sêmola, trigo sarraceno, grumos de arroz, carne bovina, carne de coelho, biscoitos, frango.

Produtos lácteos também são permitidos, mas devem ter baixo teor de gordura. A recepção deve ser limitada leite inteiro. Quantidade consumida manteiga não deve exceder 30 gramas por dia e vegetais - não mais que 15 gramas.

Couve-flor, abobrinha, abóbora, batata e beterraba só podem ser consumidas cozidas ou cozidas. As únicas frutas permitidas são:

• maçãs assadas;
• compotas (frutas e bagas);
• musses;
• bananas (frescas);
• geléia.

Quais alimentos devem ser excluídos da dieta?

Portanto, para esta patologia são proibidos:

Exemplo de menu para pacientes que sofrem de cirrose hepática com ascite

Café da manhã: omelete no vapor com adição de carne bovina ou peixe magro, chá, biscoitos ou aveia, chá, requeijão, bolachas.

Jantar: sopa de batata, macarrão, costelinha e compota de ameixa ou sopa vegetariana, arroz, frango.

Lanche da tarde: banana fresca, requeijão, maçã assada.

Jantar: salada, peixe cozido, kefir.

Deve ser lembrado que dieta terapêutica neste caso, prevê pratos cozidos ou assados, portanto é melhor para pacientes com patologia semelhante tomar banho-maria.

Atenção, somente HOJE!

A cirrose hepática é uma doença multifatorial que resulta alterações patológicasé a morte das células hepáticas dos hepatócitos e o crescimento em seu lugar de tecido conjuntivo áspero na forma de tubérculos.

Na fase de descompensação, as manifestações clínicas não dependem mais das causas. É possível desenvolver danos cerebrais (encefalopatia), insuficiência hepática e sangramento pelas veias dilatadas do esôfago e do estômago. A ascite na cirrose hepática (aumento do abdômen devido ao acúmulo de líquidos) é formada devido à estagnação e aumento da pressão no fígado. sistema venoso cavidade abdominal.

Por que a ascite se forma?

Para cumprir plenamente suas tarefas, o fígado está equipado com uma massa de vasos sanguíneos, desde os menores capilares até os grandes regionais. Através do sistema venoso, o sangue “residual”, contendo substâncias para processamento e destruição, entra nos lóbulos. As artérias coletam tudo das células comidas saudáveis, sintetizado no fígado.

Ambos os vasos estão localizados juntos nos septos interlobulares, formando a estrutura do tecido hepático. Na cirrose, as células do tecido conjuntivo começam a crescer e a comprimir os vasos que passam entre elas.

Como resultado, todo o sistema de irrigação sanguínea entra em colapso: a compressão das arteríolas leva à isquemia e à necrose dos tecidos, as vênulas trombose rapidamente e a passagem de sangue venoso pela veia hepática.

Ao longo da cadeia, a estagnação e o aumento da pressão espalham-se por todas as vias venosas subjacentes que coletam o sangue da cavidade abdominal e membros inferiores.

O fluido da corrente sanguínea é capaz de penetrar nas paredes das veias e se acumula entre as camadas do peritônio. A deficiência de proteínas e o aumento do sódio no sangue agravam a retenção da parte líquida do sangue.

A drenagem linfática também é interrompida e até 70% da linfa do corpo se acumula no fígado. Ele começa a vazar através dos vasos para a cavidade abdominal.

EM condições normais há até 200 ml de líquido na pequena pelve. Na cirrose hepática, a ascite acumula vários litros de conteúdo.

Sinais de ascite

A manifestação da ascite não ocorre repentinamente, mas como resultado de um período prolongado processo crônico. Este é um sintoma leve. Ocorre quando o paciente perdeu peso suficiente, há amarelecimento da pele e da esclera e o fígado está significativamente aumentado e dolorido.

Outros sinais aparecem antes da ascite estagnação venosa: vasinhos na pele seções superiores, sangrando pelas veias do esôfago, nariz.

O acúmulo de líquidos pode ser avaliado objetivamente medindo-se diariamente a circunferência abdominal. O umbigo vira para fora e se estica anel umbilical músculos. As veias ficam visíveis na pele do abdômen, localizam-se com ramificações ao redor do umbigo, formando o sintoma da “cabeça da Medusa”. Ao mesmo tempo, aumenta o inchaço nas pernas.

O principal sintoma é um abdômen significativamente aumentado, que provoca aumento da pressão intra-abdominal, elevação do diafragma e dificuldade para respirar (falta de ar).

A carga no coração aumenta acentuadamente, surge uma frequência cardíaca rápida, ocorrem arritmia e dor na região do coração. O impacto no diafragma causa arrotos e azia.

Quando visualizado em posição vertical o estômago parece flácido; quando deitado, ele se espalha “como um sapo”.

Tipos de ascite

A ascite na cirrose hepática é determinada por ultrassom ou durante laparoscopia diagnóstica(exame do peritônio e do fígado dispositivo especial através de uma incisão na pele) ainda nos estágios iniciais, quando não há barriga grande.

Com base na quantidade de líquido, costuma-se distinguir três tipos:

• pequeno - líquidos até três litros;
• médio - o nível de líquido aumenta, mas o diafragma não reage, não há alongamento dos músculos da parede abdominal anterior;
• grande - volume de líquido superior a 20 litros, violado função motora paciente tem dificuldade para respirar.

Dependendo da resposta a medidas terapêuticas Ascite na cirrose hepática pode ser:

• transitório (transitório), se desaparecer rapidamente após o tratamento;
• paciente internado, quando, apesar da melhora do quadro do paciente, não é possível eliminar completamente o excesso de líquido;
• progressivo (tenso) - o tratamento não reduz o processo de acúmulo de líquidos, o abdômen aumenta.

A forma transitória costuma ser de pequeno volume. Para determinar o aumento do líquido ascítico, o paciente precisa se pesar diariamente.

Medidas terapêuticas

Dieta para ascite requer correção de tabela nº 5: de produtos alimentícios Não só são excluídos todos os pratos picantes e salgados, mas o aparecimento de edema requer a preparação de pratos sem sal. Você não pode consumir mais que 5 g (colher de chá) por dia. Não são permitidos queijos, carnes defumadas e fritas.

O volume total de líquido é limitado a 1–1,5 litros e é estritamente controlado: o volume de urina excretado é medido diariamente, a quantidade permitida de líquido pode ser 200 ml a menos e o cálculo do líquido inclui água para beber e tomar medicamentos, chá, suco, sopa.

Para reduzir a ascite, é necessário melhorar o estado do fígado. Para tanto, é realizado tratamento ativo cirrose.

O paciente recebe medicamentos que melhoram o metabolismo das células do fígado, complexos vitamínicos, diluentes biliares. No caso de cirrose cardíaca, é selecionada a dosagem de glicosídeos que têm efeito positivo no músculo cardíaco.

Os diuréticos são prescritos sob o controle da produção diária de urina (diurese). Deve ser observada a diferença de 200 ml. O aumento da produção de urina em um dia levará ao aumento da fraqueza, perda de eletrólitos necessários e pode provocar o desenvolvimento de encefalopatia. A escolha específica do medicamento diurético fica a cargo do médico. Aplicar tratamento complexo diuréticos com diferentes mecanismos de ação.

Pacientes em fase de descompensação são muito sensíveis a qualquer infecção. Portanto, é necessário o uso de antibióticos caso haja suspeita de peritonite.

Realizando uma punção (laparocentese)

A punção abdominal é realizada se não houver resposta aos diuréticos. O procedimento é realizado por um cirurgião ou terapeutas treinados em condições estéreis.

O paciente é oferecido para ser liberado bexiga, sente-se em uma cadeira (em em estado grave colocado de lado). Depois anestesia local, é feita uma punção com agulha grossa (trocar) abaixo do umbigo ao longo da linha média do abdômen. Através dele é possível retirar gradativamente o líquido acumulado. Você não pode liberar mais de 6 litros de líquido em uma sessão. Isto é perigoso devido ao desenvolvimento de um estado colaptoide ( queda acentuada pressão arterial). Após o procedimento, o abdômen do paciente é bem amarrado com um curativo.

A laparocentese repetida pode levar a inflamação local peritônio, fusão adesiva de alças intestinais e parede abdominal anterior. Isto representa um risco de peritonite em procedimentos subsequentes.

O fígado humano é gradualmente destruído sob a influência de vários fatores agressivos, como toxinas, vírus da hepatite e álcool. No Este processo começa a morte sequencial das células dos órgãos. Eles são substituídos por tecido conjuntivo. Mas este último não consegue desempenhar plenamente todas as funções do fígado. Como resultado, uma pessoa desenvolve cirrose. Esta é uma patologia extremamente grave. Muitas vezes é acompanhada de complicações graves. A mais grave delas é a ascite na cirrose, esse paciente exige mais responsabilidade e o prognóstico é significativamente pior.

Características da patologia

Vamos descobrir por que essa patologia não ocorre por si só. Desenvolve-se no contexto de cirrose hepática ou outras patologias. A ascite é uma complicação na qual o líquido se acumula na cavidade abdominal.

Deve-se notar que as células do fígado simplesmente possuem habilidade únicaà regeneração. Mas, infelizmente, sob a influência fatores negativos, impacto de longo prazo ou permanente no órgão, reservas internas estão gradualmente esgotados. As células saudáveis ​​morrem. Eles são substituídos por tecido conjuntivo.

A morte do fígado leva a uma deterioração na purificação do sangue. O corpo humano acumula uma variedade de Substâncias nocivas. O filtro principal não é capaz de produzir a quantidade necessária de enzimas e proteínas. Ou seja, eles garantem a ocorrência de muitos processos importantes no corpo.

Como resultado da cessação da produção suficiente de proteínas, o vazamento de fluido através dos tecidos e paredes dos vasos sanguíneos é interrompido. Isso faz com que o líquido comece gradualmente a se acumular na cavidade abdominal. É assim que a ascite se desenvolve na cirrose hepática. O tratamento deve começar imediatamente, uma vez que as complicações que acompanham a cirrose podem progredir rapidamente.

Razões para o desenvolvimento da doença

Por que ocorre a ascite? A patologia é principalmente resultado da síntese insuficiente de proteínas. A falta de albumina reduz a capacidade do sangue de permanecer em leito vascular. Em outras palavras, isso leva ao fato de que o fluido através das paredes das veias começa a penetrar facilmente na cavidade abdominal.

Além disso, ao considerar a cirrose hepática, outro fator deve ser mencionado. Tal complicação pode ser causada por insuficiência sistema linfático. É principalmente o fígado que produz linfa. Desenvolvendo cirrose viola gravemente este sistema. Como resultado, a pressão linfática aumenta e o líquido penetra no peritônio. Como o processo de enfraquecimento do filtro principal não termina, o líquido se acumula gradativamente no corpo.

Assim, o desenvolvimento de ascite na cirrose é baseado em vários fatores:

1. Maior permeabilidade
2. Educação superior linfa.
3. Função renal prejudicada, característica da cirrose. Como resultado, são observadas alterações no fluxo sanguíneo e retenção de sódio no corpo.
4. Aumento da pressão nos vasos hepáticos. Isso leva à penetração de líquidos em grandes quantidades no tecido.

Sintomas de cirrose

Primeiro, vamos ver quais são os sinais da patologia hepática. A propósito, os homens costumam sofrer de cirrose. A doença é diagnosticada neles quase 3 vezes mais frequentemente do que nas mulheres. É por isso que analisaremos os sintomas que indicam o desenvolvimento da doença na metade mais forte.

Se considerarmos primeiros sinais cirrose hepática em homens, devem ser destacados:

1. Abaixo da costela, do lado direito, aparece sensação desagradável peso ou dor. O desconforto aumenta após atividade física, comendo alimentos picantes ou gordurosos ou álcool.
2. Gosto desagradável na boca - secura, amargor.
3. A ocorrência de náusea, muitas vezes terminando em vômito.
4. Sensação de fraqueza, aumento da fadiga.
5. Frequente e fezes soltas. Tais distúrbios são frequentemente acompanhados de inchaço.
6. Perda severa de peso, às vezes chegando à exaustão.
7. Aparência coceira na pele. Pele adquirir uma tonalidade amarelo pálido.
8. A patologia nos homens se manifesta como impotência sexual.
9. Um fígado aumentado pode ser facilmente sentido sob a pele. À palpação, você pode determinar que o órgão tornou-se denso e protuberante. O paciente sente dor ao tocar a área do fígado.

Além disso, preste atenção ao fígado visual nos homens:

1. As palmas são pintadas em um tom vermelho brilhante. Isso ocorre como resultado da hipertermia.
2. A língua fica vermelha. Caracteriza-se por inchaço e certo “envernizamento” (mudança de textura).
3. Disponibilidade Veias de aranha. Eles podem estar localizados perto do nariz, no canto dos olhos. Às vezes eles começam a sangrar.
4. Aumento de tamanho glândulas mamárias. Esta sintomatologia é típica exclusivamente para homens. Neste caso, os órgãos genitais do paciente são significativamente reduzidos.

Além disso, a cirrose se manifesta por vários sintomas específicos:

1. A coagulação sanguínea inadequada causa hematomas e sangramento.
2. A urina fica com uma tonalidade marrom turva. As fezes ficam mais claras.
3. A febre aparece periodicamente e a temperatura corporal aumenta.
4. A imunidade diminui.
5. Às vezes, as hemorróidas ocorrem com sangramento. Muitas vezes é acompanhada por veias varicosas.

Sintomas de ascite

No contexto dos sintomas descritos acima, bastante complicação desagradável, caracterizada pelo acúmulo de líquido no peritônio.

Os sintomas da ascite não são imediatamente perceptíveis. A patologia só pode ser determinada quando pelo menos 1 litro de líquido se acumula no peritônio. Posteriormente, o número aumenta. Às vezes o paciente acumula até 25 litros de líquido.

A patologia é caracterizada pelos seguintes sintomas:

• o estômago aumenta de tamanho;
• a pele nesta área está excessivamente esticada;
• durante o movimento, as ondas são sentidas dentro do peritônio;
• ao bater no estômago, ouve-se um som abafado;
• as veias tornam-se visíveis;
• Podem ocorrer náuseas e inchaço;
• o paciente sente dor de estômago;
• o umbigo se projeta.

É muito importante abordar com responsabilidade uma patologia como a ascite na cirrose hepática. O tratamento deve começar o mais cedo possível. Caso contrário, a doença irá progredir rapidamente.

Complicações da doença

Infelizmente, esta patologia pode levar a consequências sérias. Um dos mais complicações gravesé peritonite. Ocorre no contexto do fato de o líquido ascítico ser infectado. Peritonite sem tempo cuidados médicos pode causar a morte.

Os seguintes sintomas indicam o desenvolvimento desta doença:

• enfraquecimento ou ausência de ruídos intestinais;
• agravamento dos sintomas de encefalopatia;
• leucocitose é observada no sangue;
• aumento de temperatura na cirrose hepática com ascite;
• ocorrem calafrios.

É claro que a peritonite não é a única patologia que pode se desenvolver no contexto desta doença.

Às vezes observado as seguintes complicações ascite na cirrose hepática:

• a ocorrência de hemorróidas em decorrência do aumento da pressão intra-abdominal;
• hidrotórax (é um derrame de líquido na pleura);
• refluxo esofágico (o conteúdo do estômago entra no esôfago);
• órgãos internos são deslocados;
• Aparecem hérnias diafragmáticas.

Estágios da doença

Muitas vezes surge a pergunta: se a ascite for diagnosticada na cirrose hepática, quanto tempo esses pacientes vivem? Claro, o prognóstico depende do estágio da doença. É improvável que se recupere da cirrose hepática, na qual ocorre ascite. Mas se for notado em tempo hábil sintomas característicos, então é possível retardar a progressão da complicação. Sobre último estágioÉ muito difícil recuperar da doença. É por isso que é importante identificar a doença em tempo hábil.

A ascite é caracterizada por 3 graus:

1. A fase inicial é caracterizada por um ligeiro aumento do abdômen. Com esse grau, o paciente acumula cerca de 3 litros de líquido no peritônio. O prognóstico é bastante favorável. Medidas terapêuticas permitem atrasar a progressão e, assim, prolongar a vida do paciente.
2. O desenvolvimento adicional de ascite é caracterizado por acúmulo no peritônio mais líquidos (de 4 a 10 litros). As manifestações clínicas da doença são claramente visíveis. Eles causam sério desconforto ao paciente. A forma do abdômen está gravemente deformada. Muitos pacientes desenvolvem insuficiência renal.
3. No estágio 3, mais de 10 litros de líquido se acumulam no peritônio do paciente. A condição do paciente piora. Uma pessoa pode sentir dificuldade em respirar porque barriga grande não permite que os pulmões se expandam normalmente. Há um distúrbio no funcionamento do coração. O inchaço aparece por todo o corpo.

Prognóstico de patologia

Nenhum médico pode dizer com 100% de garantia, se a ascite for diagnosticada na cirrose hepática, quanto tempo viverão os pacientes com esta doença. Afinal, cada caso é puramente individual.

Infelizmente, a patologia muitas vezes termina em morte como resultado de intoxicação sequencial com acetonas. Segundo as estatísticas, cerca de 10% dos pacientes com esta complicação viver aproximadamente um mês.

No entanto, muitas vezes os médicos compensam prontamente a condição do paciente com diuréticos, medicamentos de potássio e magnésio. Isso ajuda a prevenir a progressão da doença.

Sabe-se que manipulações oportunas e competentes podem prolongar a vida de uma pessoa, mesmo na presença de uma forma complicada de ascite, em até 10 anos.

Tratamento de patologia

A terapia dá excelentes resultados se for iniciada em estágios iniciais. Neste caso, é possível combater de forma bastante eficaz uma patologia como a ascite na cirrose hepática.

O tratamento inclui:

• terapia medicamentosa para controlar o acúmulo de líquidos no corpo;
• nutrição dietética;
• métodos especiais para garantir a evacuação do fluido do peritônio.

Para combater a cirrose hepática e a ascite, os médicos recomendam os seguintes medicamentos:

1. Fosfolipídios essenciais. Esses medicamentos garantem a restauração de moléculas danificadas de camadas de gordura e carboidratos membrana celular. Tais drogas são “Essentiale”, “Phosphogliv”.
2. Medicamentos antivirais. São medicamentos: Ribavirina, Adefovir. Esses medicamentos são prescritos se a patologia ocorrer devido a hepatite viral.
3. Hepatoprotetores sintéticos. Eles normalizam os níveis de colesterol e também protegem contra a exposição a ácidos biliares hepatócitos. Um excelente representante deste grupo é o medicamento “Ácido Ursodeoxicólico”.
4. Medicamentos esteróides antiinflamatórios. Eles são recomendados para pacientes que foram diagnosticados lesão autoimune fígado. Esses pacientes recebem prescrição do medicamento Prednisolona.
5. Diuréticos. Para ascite e cirrose hepática, devem ser prescritos diuréticos. Os seguintes medicamentos podem ser recomendados: Lasix, Diacarb, Aldactone, Spirix.
6. Aminoácidos hepatoprotetores. Esses medicamentos melhoram processos metabólicos ocorrendo no corpo. No entanto, eles não têm efeito hepatoprotetor. Esses medicamentos incluem os seguintes medicamentos: Ornitina, Metionina.
7. Para normalizar a pressão coloidal, os médicos prescrevem o medicamento Albumina.

Se tratamento medicamentoso não fornece efeito positivo, está sendo realizado cirurgia- laparocentese. Essa manipulação envolve a remoção de líquido do peritônio com uma agulha especial.

Comida dietética

É muito importante que um paciente que sofre desta doença siga uma determinada dieta. Via de regra, o paciente recebe a tabela nº 5.

A dieta para cirrose hepática com ascite é baseada nas seguintes características:

• o conteúdo calórico da dieta varia entre 2.500-2.900 kcal;
• excluir alimentos que estimulem a produção de enzimas digestivas no corpo;
• o consumo de alimentos gordurosos, condimentados, fritos e salgados é limitado;
• Recomenda-se comer 4 a 5 vezes ao dia;
• permitido produtos de carne, listrado de gordura;
• a fibra vegetal é útil;
• volume de líquidos durante o dia - 1,5 litros;
• em caso de agravamento da doença, recomenda-se purê de vegetais;
• dieta diária: proteínas - 100 g, gorduras - 70 g, carboidratos - 400-450 g.

Remédios populares

Às vezes é recomendado não só medicamentos e dieta para paciente com diagnóstico de ascite por cirrose hepática. Tratamento com remédios populares incluídos em terapia complexa, pode trazer um alívio bastante perceptível. Porém, você deve saber que é impossível curar a patologia apenas com receitas de curandeiros.

1. Decocção de salsa. Para 1 litro de água serão necessários 300 g de matéria-prima fresca. Ferva, deixe o produto fermentar e coar. A decocção deve ser tomada 0,5 colheres de sopa. a cada hora durante a primeira metade do dia. A terapia dura 3 dias.
2. Vagens de feijão. Ferva as cascas de 15 vagens em 1 litro de água por 10 minutos. Depois deixe o produto por 20 minutos. Variedade. Recomenda-se tomar a primeira dose (200 ml) aproximadamente às 5h. Beba a segunda porção 30 minutos antes do café da manhã. O terceiro é meia hora antes do almoço. O restante deve ser consumido até às 20h.

Deve-se lembrar mais uma vez que a ascite é patologia grave, o que pode levar à morte muito rapidamente. E na maioria das vezes, a morte de pacientes é causada pelo acesso tardio aos médicos. Portanto, esteja atento ao seu estado e à saúde de seus entes queridos.

Uma grande quantidade é vital funções importantes realizada pelo nosso fígado. Ela é a primeira a receber o golpe quando as toxinas entram no corpo. Todos os dias, o fígado bombeia cerca de cem litros de sangue, purificando-o. É muito importante monitorar sua saúde. Doença graveé a ascite desta glândula, que ocorre principalmente no contexto da cirrose. Ascite é um acúmulo de líquido na cavidade abdominal.

Causas do desenvolvimento de ascite hepática

Existem várias razões para o desenvolvimento de ascite hepática. A principal delas é a cirrose. A ascite na cirrose hepática se desenvolve como resultado do aumento da pressão na veia porta. Ao morrer grandes quantidades células do fígado, substituição por gordura e tecido conjuntivo, veias de sangue também estão cobertos de vegetação. Isso leva ao bloqueio, o que aumenta significativamente a pressão nos vasos ainda saudáveis. O plasma sanguíneo começa gradualmente a vazar pelas paredes dos vasos sanguíneos e veias, preenchendo toda a cavidade abdominal.

Na cirrose hepática, os vasos linfáticos também são afetados. A linfa estagna, o que também leva à sua liberação na cavidade abdominal. Estas são as alterações observadas em pessoas que bebem álcool. muito tempo. Durante a fase da cirrose, as funções de todos os sistemas e órgãos mudam. Assim, a ascite na cirrose hepática pode aparecer como resultado de insuficiência cardíaca. A intoxicação alcoólica afeta o músculo cardíaco. O órgão gradualmente começa a ficar coberto de gordura, o que dificulta seu trabalho. Ocorrem bloqueios vasculares.

A cirrose também provoca diminuição dos níveis de proteínas no sangue. Acontecendo deficiência de proteína. O fígado deixa de produzir albumina, que é muito importante para o corpo. Começa a retenção de sódio e água no corpo, que entram na cavidade abdominal. O fígado afetado torna-se incapaz de produzir muitos hormônios vitais. Outras causas de ascite hepática incluem:

• Doenças renais;
• Edema congênito;
• Doenças das vias biliares;
• Perda de plasma sanguíneo;
• Síndrome nefrótica congênita;
• Tumores malignos;
• Tuberculose dos órgãos abdominais.

Sintomas de ascite

Os sintomas da ascite estão associados ao rápido acúmulo de líquido no abdômen. Este processo está associado à trombose veia porta. Mas a doença pode desenvolver-se gradualmente ao longo de vários meses. Neste último caso, o paciente apresenta flatulência e ligeiro aumento da circunferência abdominal. Além disso, podem ser observados os seguintes sintomas principais de ascite hepática:

• Sangramento hemorroidário;
• Sangramento de veias no esôfago;
• Rede venosa na superfície do abdômen;
• Náusea;
• Dor, peso no abdômen;
• Perda de memória.

Muitos pacientes apresentam inchaço nas extremidades superiores e inferiores. Há um aumento significativo no peso corporal. Os especialistas observam que durante a palpação da cavidade abdominal, um som abafado é produzido ao bater. Além disso, quando pressionado, você pode sentir o movimento do líquido em forma de onda.

No caso de ascite grave, ocorrem sintomas como veias dilatadas e umbigo saliente. O aumento do abdômen ocorre uniformemente. A formação de uma hérnia é frequentemente observada. Tal sintomas visíveisé difícil não notar. A quantidade de líquido estagnado pode chegar a 25 litros. Este líquido é considerado estéril e não contém bactérias.

Tipos de ascite hepática

A ascite na cirrose pode ser dividida em três graus, de acordo com a quantidade de líquido acumulado:

1. Menos de três litros. Os sintomas visíveis são raros. A doença só pode ser detectada por exame de ultrassom, laparoscopia. EM nesse caso a probabilidade de uma cura rápida é maior.
2. Mais de três litros de líquido. O abdômen está visualmente aumentado, mas a parede anterior do peritônio não é alongada. Violado atividade cerebral doente. Aparecem sintomas de insuficiência hepática.
3. Mais de dez litros. Como resultado de um forte aumento no abdômen, a respiração fica prejudicada. A função cardíaca deteriora-se. Observado fadiga crônica, apatia, inchaço de todo o corpo.

Na medicina, a ascite também é dividida em três grupos, dependendo da natureza do comportamento do fluido na cavidade abdominal:

• Ascite transitória - com detecção oportuna fácil de tratar;
• Ascite estacionária - o tratamento conservador não dá o resultado desejado;
• Ascite tensa - o tratamento não traz resultados com aumento constante de líquidos.

Vale ressaltar que a ascite se desenvolve por pelo menos dez anos após o diagnóstico de cirrose hepática. Para fazer um prognóstico da ascite, vale identificar se ela está compensada ou descompensada. No primeiro caso, o paciente poderá viver pelo menos mais 7 a 10 anos a partir do momento do diagnóstico da doença. O segundo caso é difícil. Os pacientes não vivem mais de três anos na ausência doenças concomitantes proveniente do sistema nervoso central.

Tratamento

O tratamento da ascite na cirrose hepática visa eliminar o líquido da cavidade abdominal. Isto exige terapia local, e intervenção cirúrgica. Os diuréticos ajudam a eliminar os sintomas da ascite. Entre eles podem ser observados os seguintes:

• Furosemida;
• Veroshpiron;
• Bumetonida;
• Torasemida;
• Nefropil.

Os diuréticos para ascite são prescritos de forma que ocorra o controle independente da produção de líquidos. Afinal, se for removido repentinamente em grandes quantidades, pode ocorrer colapso. O regime de uso do medicamento é prescrito apenas pelo médico, com base em situação específica. Se houver aumento visível do abdômen, é aceitável retirar um litro de líquido por dia. Se não houver sintomas visíveis de ascite, não serão excretados mais de 0,5 litros.

Para reduzir o nível de cloreto de sódio no organismo, é necessária a dieta nº 5. Sua essência é a eliminação completa de alimentos salgados, e sal de mesa. Neste caso, a quantidade de líquido que você bebe não deve ultrapassar 1,5 litros por dia. Mas a quantidade de proteína no corpo deve ser aumentada com a ajuda de alimentos proteicos, mas não drasticamente. Condição necessáriaé fracasso completo do álcool e de outros maus hábitos.

Se houver acúmulo de grande quantidade de líquido, é necessária intervenção cirúrgica, paralelamente à dieta alimentar. O fluido é removido por punção. O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, observando todas as medidas de desinfecção. O paciente é dado anestesia local na região abdominal, depois uma punção. O líquido é liberado lentamente por esse furo, não mais que cinco litros por vez. Depois de algum tempo, a punção é repetida. Quanto mais punções, maiores são as chances de desenvolver infecções abdominais. Podem ocorrer aderências de intestinos e dutos.

Se a ascite for acompanhada de disfunção cardíaca, o paciente deve evitar Situações estressantes. Em caso de insuficiência cardíaca, é necessária restrição na ingestão de água e sal. Os medicamentos são prescritos para reduzir o risco de infarto do miocárdio. Além disso, é necessária terapia de suporte para os rins.

Durante o período de diagnóstico e tratamento, o comportamento dos familiares do paciente desempenha um papel muito importante. Sob nenhuma circunstância você deve pressionar ou repreender uma pessoa. Qualquer depressão em sua psique levará a complicações. É preciso compreender e aceitar o problema, apoiar de todas as formas possíveis quem sofre de cirrose e ascite. Uma complicação perigosaé hemorragia na cavidade abdominal. Portanto, é necessário proteger o paciente de atividades físicas intensas.

Os familiares devem observar quaisquer mudanças no comportamento do paciente. Um aspecto importanteé banquinho normal, o que leva à eliminação sistemática de toxinas prejudiciais. Deve ser pelo menos uma vez por dia. Impurezas sanguíneas nas fezes são inaceitáveis. Se algum for encontrado, informe o seu médico. Você pode monitorar o processo de cicatrização medindo diariamente o peso corporal e o volume abdominal.

Princípios de nutrição

No caso de ascite causada pela presença de cirrose, é necessária a reposição das vitaminas e microelementos que faltam. Mas alguns deles são apresentados com muito cuidado. Assim, a doença é acompanhada por falta de proteínas no organismo. Não é recomendado tomá-lo imediatamente. Sobre Estado inicial você precisa injetar solução de albumina. Qualquer alimento é preparado sem uso de sal.

É necessária restrição na quantidade de carboidratos consumidos. Mas, se forem completamente excluídos, não é possível (o paciente tem diabetes mellitus), são autorizadas carboidratos complexos: frutas, cereais, vegetais. No caso de cirrose compensada, vale consumir laticínios, carne bovina, peixe magro, clara de ovo, trigo sarraceno, farinha de soja.

Se a cirrose hepática estiver descompensada, a quantidade de proteína consumida deve ser mínima (não mais que 30 gramas por dia). É importante comer mais alimentos que contenham potássio: frutas, frutas vermelhas, queijo cottage, sucos naturais, Frutas secas. É necessário compensar a falta de zinco, fósforo e cálcio. Além disso, em pequenas quantidades são introduzidos:

• Vitaminas B;
• Tocoferóis;
• Calciferóis;
• Ácido ascórbico.