Veia cava superior - um vaso curto com 5 a 8 cm de comprimento e 21 a 25 mm de largura. É formado pela fusão das veias braquiocefálicas direita e esquerda. A veia cava superior recebe sangue das paredes do tórax e das cavidades abdominais, dos órgãos da cabeça e pescoço e das extremidades superiores.
Veias da cabeça e pescoço. O principal coletor venoso dos órgãos da cabeça e pescoço é a veia jugular interna e parcialmente a veia jugular externa (Fig. 94).
Arroz. 94. Veias da cabeça e rosto:
1 - veia occipital; 2 - plexo pterigóideo (venoso); 3 - veia maxilar; 4 - veia submandibular; 5 - veia jugular interna; 6 - veia jugular externa; 7 - veia mental; 8 - veia facial; 9 - veia frontal; 10- veia temporal superficial
Veia jugular interna - um grande vaso que recebe sangue da cabeça e pescoço. É uma continuação direta do seio sigmóide da dura-máter do cérebro; origina-se do forame jugular do crânio, desce e, junto com a artéria carótida comum e o nervo vago, forma o feixe neurovascular do pescoço. Todas as tributárias desta veia são divididas em intracranianas e extracranianas.
PARA intracraniano incluem veias cerebrais que coletam sangue dos hemisférios cerebrais; veias meníngeas - o sangue vem das membranas do cérebro; veias diploicas - dos ossos do crânio; veias oftálmicas - o sangue vem dos órgãos da visão e do nariz; veias do labirinto - do ouvido interno. As veias listadas acima transportam sangue para os seios venosos (seios) da dura-máter do cérebro. Os principais seios da dura-máter são seio sagital superior, que corre ao longo da borda superior da foice do cérebro e flui para o seio transverso; seio sagital inferior passa ao longo da borda inferior da foice do cérebro e flui para o seio reto; seno direto conecta-se ao transversal; seio cavernoso está localizado ao redor da sela turca; seio transverso Lateralmente entra no seio sigmóide, que passa para a veia jugular interna.
Seios da dura-máter usando veias emissárias conecte-se às veias da cobertura externa da cabeça.
PARA tributários extracranianos veia jugular interna são veia facial - coleta sangue do rosto e da boca; veia submandibular - recebe sangue do couro cabeludo, aurícula, músculos mastigatórios, parte da face, nariz e mandíbula.
As veias faríngea, lingual e tireoidiana superior fluem para a veia jugular interna no pescoço. Eles coletam sangue das paredes da faringe, língua, assoalho da boca, glândulas salivares submandibulares, glândula tireóide, laringe e músculo esternocleidomastóideo.
Veia jugular externa formada pela conexão de suas duas tributárias: 1) fusão das veias occipital e auricular posterior; 2) anastomose com a veia mandibular. Coleta sangue da pele da região occipital e retroauricular. A veia supraescapular, a veia jugular anterior e as veias transversais do pescoço fluem para a veia jugular externa. Esses vasos coletam sangue da pele das mesmas áreas.
Veia jugular anterior formado a partir de pequenas veias da região mentual, penetra no espaço supraesternal interfascial, no qual as veias jugulares anteriores direita e esquerda, conectando-se, formam arco venoso jugular. Este último flui para a veia jugular externa do lado correspondente.
Veia sub-clávica - o tronco ázigos é uma continuação da veia axilar, funde-se com a veia jugular interna e coleta o sangue do membro superior.
Veias do membro superior. Existem veias superficiais e profundas do membro superior. As veias superficiais, conectando-se entre si, formam redes venosas, a partir das quais se formam as duas principais veias safenas do braço: veia safena lateral do braço - localizado na lateral do rádio e flui para a veia axilar e veia safena medial do braço - localizado no lado ulnar e flui para a veia braquial. Na flexura ulnar, as veias safenas lateral e medial são conectadas por um curto veia intermediária do cotovelo.
As veias profundas do membro superior incluem veias palmares profundas. Acompanham artérias de mesmo nome em pares, formando arcos venosos superficiais e profundos. As veias palmares digitais e metacarpais palmares fluem para os arcos venosos palmares superficiais e profundos, que então passam para as veias profundas do antebraço - as veias ulnar e radial emparelhadas. Ao longo do caminho, veias de músculos e ossos unem-se a eles e, na região da fossa cubital, formam duas veias braquiais. Estes últimos recebem sangue da pele e dos músculos do ombro e, então, antes de chegarem à região axilar, ao nível do tendão do músculo mais largo das costas, são conectados em um tronco - veia axilar. Veias dos músculos da cintura escapular e escapular, bem como parcialmente dos músculos do tórax e das costas, fluem para essa veia.
Ao nível da borda externa da primeira costela, a veia axilar passa para subcláviaÉ unida pela inconstante veia transversa do pescoço, pela veia subescapular, bem como pelas pequenas veias peitorais e dorsais da escápula. A junção da veia subclávia com a veia jugular interna de cada lado é chamada de ângulo venoso. Como resultado desta conexão, veias braquiocefálicas, onde fluem as veias do timo, mediastino, saco pericárdico, esôfago, traquéia, músculos do pescoço, medula espinhal, etc. Além disso, unidas, as veias braquiocefálicas formam o tronco principal -. veia cava superior.É unido pelas veias do mediastino, saco pericárdico e veia ázigos, que é uma continuação da veia lombar ascendente direita. A veia ázigos coleta sangue das paredes das cavidades abdominal e torácica (Fig. 95). Ele flui para a veia ázigos veia hemizigosa, ao qual se unem as veias do esôfago, do mediastino e parcialmente das veias intercostais posteriores; são uma continuação da veia lombar ascendente esquerda.
Sistema de veia cava inferior
O sistema da veia cava inferior é formado por articulações que coletam sangue das extremidades inferiores, paredes e órgãos da pelve e da cavidade abdominal.
Veia cava inferior formado pela conexão das veias ilíacas comuns esquerda e direita. Este tronco venoso mais espesso está localizado retroperitonealmente. Origina-se ao nível das vértebras lombares IV-V, localiza-se à direita da aorta abdominal, sobe até o diafragma e pela abertura de mesmo nome até o mediastino posterior. Penetra na cavidade pericárdica e flui para o átrio direito. Ao longo do caminho, os vasos parietais e viscerais unem-se à veia cava inferior.
As tributárias venosas parietais incluem veias lombares(3-4) de cada lado coletar sangue dos plexos venosos da coluna, músculos e pele das costas; anastomosado com veia lombar ascendente; veias frênicas inferiores(direita e esquerda) - o sangue vem da superfície inferior do diafragma; drena para a veia cava inferior.
O grupo de tributários viscerais inclui veias testiculares (ovarianas), coletar sangue do testículo (ovário); veias renais - do rim; adrenal - das glândulas supra-renais; hepático - transportar sangue do fígado.
O sangue venoso das extremidades inferiores, paredes e órgãos pélvicos acumula-se em dois grandes vasos venosos: as veias ilíaca interna e ilíaca externa, que, conectadas ao nível da articulação sacroilíaca, formam a veia ilíaca comum. Ambas as veias ilíacas comuns se fundem na veia cava inferior.
Ilíaco interno a veia é formada por veias que coletam sangue dos órgãos pélvicos e pertencem às tributárias parietais e viscerais.
Para o grupo afluentes parietais inclui as veias glúteas superior e inferior, veias obturadoras, sacrais laterais e iliopsoas. Eles coletam sangue dos músculos da pelve, coxa e abdômen. Todas as veias possuem válvulas. PARA afluentes viscerais inclui a veia genital interna - coleta sangue do períneo, genitália externa; veias vesicais - o sangue vem da bexiga, canal deferente, vesículas seminais, próstata (nos homens), vagina (nas mulheres); veias retais inferiores e médias - coletam sangue das paredes do reto. As tributárias viscerais, conectando-se entre si, formam plexos venosos ao redor dos órgãos pélvicos (bexiga, próstata, reto).
As veias do membro inferior são direcionadas em superficial e profundo, que estão conectados entre si por anastomoses.
Na região dos pés, as veias safenas formam as redes venosas plantares e dorsais do pé, por onde fluem as veias digitais. A partir das redes venosas formam-se as veias metatarsais dorsais, que dão origem às veias safenas magnas e parvas da perna.
Veia safena magna da pernaé uma continuação da veia metatarsiana dorsal medial, ao longo do trajeto recebe numerosas veias superficiais da pele e desemboca na veia femoral.
Veia safena parva da pernaé formado a partir da parte lateral da rede venosa subcutânea do dorso do pé, desemboca na veia poplítea, coleta sangue das veias safenas da região plantar e dorso do pé.
Veias profundas do membro inferior são formados por veias digitais, que se fundem nas veias metatarsais plantares e dorsais. Estes últimos fluem para os arcos venosos plantares e dorsais do pé. Do arco venoso plantar, o sangue flui através das veias metatarsais plantares para as veias tibiais posteriores. Do arco venoso dorsal, o sangue flui para as veias tibiais anteriores, que ao longo do caminho coletam o sangue dos músculos e ossos circundantes e, quando unidas, formam a veia poplítea.
Veia poplítea recebe as veias pardas do joelho, a veia safena parva e passa para a veia femoral.
veia femoral, subindo, passa sob o ligamento inguinal e passa para a veia ilíaca externa.
A veia profunda da coxa drena para a veia femoral; veias que circundam o fêmur; veias epigástricas superficiais; veias genitais externas; veia safena magna da perna. Eles coletam sangue dos músculos e da fáscia da coxa e da cintura pélvica, da articulação do quadril, da parede abdominal inferior e da genitália externa.
Sistema de veia porta
Dos órgãos não pareados da cavidade abdominal, exceto o fígado, o sangue se acumula primeiro no sistema da veia porta, através do qual vai para o fígado, e depois pelas veias hepáticas até a veia cava inferior.
Veia portal(Fig. 96) - uma grande veia visceral (comprimento 5-6 cm, diâmetro 11-18 mm), formada pela conexão das veias mesentérica e esplênica inferior e superior. As veias do estômago, intestinos delgado e grosso, baço, pâncreas e vesícula biliar fluem para a veia porta. Em seguida, a veia porta vai até a porta do fígado e entra em seu parênquima. No fígado, a veia porta é dividida em dois ramos: direito e esquerdo, cada um deles por sua vez dividido em segmentados e menores. Dentro dos lóbulos do fígado, eles se ramificam em capilares largos (sinusóides) e fluem para as veias centrais, que passam para as veias sublobulares. Estas últimas, conectando-se, formam três a quatro veias hepáticas. Assim, o sangue dos órgãos do trato digestivo passa pelo fígado e depois entra apenas no sistema da veia cava inferior.
Veia mesentérica superior vai para as raízes do mesentério do intestino delgado. Suas tributárias são as veias do jejuno e íleo, veias pancreática, pancreaticoduodenal, ileocólica, gastroepiplóica direita, cólica direita e média e a veia do apêndice. A veia mesentérica superior recebe sangue dos órgãos acima.
Arroz. 96. Sistema de veia porta:
1 - veia mesentérica superior; 2 - estômago; 3 - veia gastroepiplóica esquerda; 4 - veia gástrica esquerda; 5- baço; 6- cauda do pâncreas; 7- veia esplênica; 8- veia mesentérica inferior; 9- cólon descendente; 10 - reto; 11 - veia retal inferior; 12- veia retal média; 13- veia retal superior; 14 - íleo; 15 - cólon ascendente; 16 - cabeça do pâncreas; 17, 23- veia gastroepiplóica direita; 18- veia porta; 19- veia da vesícula biliar; 20 - vesícula biliar; 21 - duodeno; 22 - fígado; 24- veia pilórica
Veia esplênica coleta sangue do baço, estômago, pâncreas, duodeno e omento maior. As tributárias da veia esplênica são as veias gástrica curta, pancreática e gastroepiplóica esquerda.
Veia mesentérica inferior formado pela confluência da veia retal superior, cólon esquerdo e veias sigmóides; coleta sangue das paredes da parte superior do reto, cólon sigmóide e cólon descendente.
Sistema linfático
O sistema linfático faz parte do sistema cardiovascular (Fig. 97). Através do sistema linfático, água, proteínas, gorduras e produtos metabólicos retornam dos tecidos para o sistema circulatório.
Arroz. 97. Sistema linfático (diagrama):
1,2 - linfáticos da parótida; 3 - nós cervicais; 4 - duto torácico; 5, 14 - linfonodos axilares; 6, 13 - linfonodos ulnares; 7, 9- linfonodos inguinais; 8 - vasos linfáticos superficiais da perna; 10 - nós ilíacos; 11 - nós mesentéricos; 12 - cisterna do ducto torácico; 15 - nós subclávios; 16 - nós occipitais; 17- nós submandibulares
O sistema linfático desempenha uma série de funções: 1) mantém o volume e a composição do fluido tecidual; 2) mantém a ligação humoral entre o fluido tecidual de todos os órgãos e tecidos; 3) absorção e transferência de nutrientes do trato digestivo para o sistema venoso; 4) transferência para a medula óssea e para o local de dano de linfócitos e plasmócitos em migração. O sistema linfático transporta células de neoplasias malignas (metástases) e microrganismos.
O sistema linfático humano consiste em vasos linfáticos, gânglios linfáticos e ductos linfáticos.
O início do sistema linfático é capilares linfáticos. Eles são encontrados em todos os órgãos e tecidos do corpo humano, exceto no cérebro e na medula espinhal e suas membranas, pele, placenta e parênquima do baço. As paredes dos capilares são tubos epiteliais finos de camada única com diâmetro de 10 a 200 mícrons e extremidade cega. Eles se esticam facilmente e podem se expandir 2 a 3 vezes.
Quando vários capilares se fundem, um Vaso linfático. A primeira válvula também está localizada aqui. Dependendo da localização, os vasos linfáticos são divididos em superficiais e profundos. Através dos vasos, a linfa vai até os gânglios linfáticos, que correspondem a um determinado órgão ou parte do corpo. Dependendo de onde a linfa é coletada, os linfonodos viscerais, somáticos (parietais) e mistos são diferenciados. Os primeiros coletam linfa de órgãos internos (traqueobrônquicos, etc.); o segundo - do sistema musculoesquelético (poplíteo, cotovelo); terceiro - das paredes dos órgãos ocos; quarto - de estruturas profundas do corpo (nódulos cervicais profundos).
Os vasos através dos quais a linfa entra no nó são chamados trazendo e os navios que saem do portão do nó são executando vasos linfáticos.
Grandes vasos linfáticos formam troncos linfáticos que, quando fundidos, formar dutos linfáticos fluindo para os nódulos venosos ou para as seções terminais das veias que os formam.
Existem seis grandes dutos e troncos linfáticos no corpo humano. Três deles (ducto torácico, tronco jugular esquerdo e tronco subclávio esquerdo) fluem para o ângulo venoso esquerdo, os outros três (ducto linfático direito, tronco jugular direito e tronco subclávio direito) para o ângulo venoso direito.
Duto torácico forma-se na cavidade abdominal, atrás do peritônio, ao nível das XII vértebras torácicas e II lombares, como resultado da fusão dos troncos linfáticos lombares direito e esquerdo. Seu comprimento é de 20 a 40 cm, coleta linfa das extremidades inferiores, paredes e órgãos da pelve, cavidade abdominal e metade esquerda do tórax. Da cavidade abdominal, o ducto torácico passa pela abertura aórtica até a cavidade torácica e depois sai para o pescoço e se abre no ângulo venoso esquerdo ou nas seções terminais das veias que o formam. O ducto flui para a parte cervical tronco broncomediastinal, que coleta linfa do lado esquerdo do tórax; tronco subclávio esquerdo carrega linfa da mão esquerda; tronco jugular esquerdo vem do lado esquerdo da cabeça e pescoço. Ao longo do trajeto do ducto torácico existem 7 a 9 válvulas que impedem o fluxo reverso da linfa.
Coleta linfa da metade direita da cabeça, pescoço, membro superior, órgãos da metade direita do tórax ducto linfático direito.É formado a partir dos troncos subclávio direito, broncomediastinal direito e jugular e flui para o ângulo venoso direito.
Os vasos linfáticos e nódulos do membro inferior são divididos em superficiais e profundos. Embarcações superficiais a linfa é coletada da pele e tecido subcutâneo do pé, perna e coxa. Eles drenam para os linfonodos inguinais superficiais, localizados abaixo do ligamento inguinal. A linfa flui para esses mesmos nódulos a partir da parede abdominal anterior, região glútea, genitália externa, períneo e partes dos órgãos pélvicos.
Na fossa poplítea estão linfonodos poplíteos, que coletam linfa da pele do pé e da perna. Os dutos eferentes desses nós fluem para gânglios linfáticos inguinais profundos.
Vasos linfáticos profundos a linfa é coletada do pé e da perna para os gânglios linfáticos poplíteos e dos tecidos da coxa para os gânglios inguinais profundos, cujos vasos eferentes fluem para os gânglios ilíacos externos.
Dependendo da localização linfonodos pélvicos dividido em parietal e visceral. O primeiro grupo inclui os gânglios ilíacos externos, internos e comuns, que coletam a linfa das paredes da pelve. Os linfonodos viscerais relativos aos órgãos pélvicos são perivesicais, periuterinos, perivaginais, perirretais e coletam linfa dos órgãos correspondentes.
Os vasos eferentes dos nódulos ilíacos internos e externos atingem linfonodos ilíacos comuns, de onde a linfa vai para os gânglios lombares.
EM linfonodos abdominais a linfa é coletada dos gânglios linfáticos parietais e viscerais e dos vasos dos órgãos abdominais e da região lombar.
Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos lombares formam os troncos lombares direito e esquerdo, que dão origem ao ducto torácico.
Vasos linfáticos e nódulos da cavidade torácica a linfa é coletada das paredes do tórax e dos órgãos localizados nele.
Dependendo da topografia dos órgãos, os gânglios linfáticos são diferenciados parietal(periosternal, intercostal, diafragmático superior) e visceral(mediastinal anterior e posterior, broncopulmonar, traqueobrônquico inferior e superior). Eles coletam linfa dos órgãos relevantes.
Na região da cabeça, a linfa flui dos linfonodos occipitais, mastóides, parótidos superficiais e profundos, faciais, queixo e submandibulares.
Por localização topográfica gânglios linfáticos do pescoço Eles são divididos em cervicais e cervicais laterais, além de superficiais e profundos. A linfa chega até eles de órgãos adjacentes.
Depois de conectados, os vasos linfáticos do pescoço de cada lado formam tronco jugular.À direita, o tronco jugular une-se ao ducto linfático direito ou flui independentemente para o ângulo venoso, e à esquerda - para o ducto torácico.
No membro superior, a linfa primeiro se acumula através de vasos superficiais e profundos em linfonodos regionais ulnares e axilares. Eles estão localizados nos poços de mesmo nome. Nós de cotovelo dividido em superficial e profundo. Linfonodos axilares também dividido em superficial e profundo. Com base na localização, os linfonodos da região axilar são divididos em medial, lateral, posterior, inferior, central e apical. Os vasos linfáticos superficiais que acompanham as veias safenas das extremidades superiores formam o grupo medial, médio e lateral.
Vindo dos linfonodos axilares profundos, os vasos formam o tronco subclávio, que desemboca no ducto torácico à esquerda e no ducto linfático direito à direita.
Os gânglios linfáticos são órgãos periféricos do sistema imunológico que atuam como filtros biológicos e mecânicos e localizam-se, via de regra, ao redor dos vasos sanguíneos, geralmente em grupos de vários a dez nódulos ou mais.
Os gânglios linfáticos são cinza-rosados, redondos, ovóides, em forma de feijão e em forma de fita, seu comprimento varia de 0,5 a 30-50 mm (Fig. 98).
Arroz. 98. Estrutura do linfonodo:
1 - cápsula; 2 - trabécula; 3 - barra; 4 - córtex; 5 - folículos; 6- vasos linfáticos aferentes; 7- medula; 8- vasos linfáticos eferentes; 9- portão do linfonodo
Cada linfonodo é coberto externamente por uma cápsula de tecido conjuntivo. O linfonodo de um lado possui veias e vasos linfáticos eferentes. Os vasos aferentes aproximam-se do nódulo pelo lado convexo. Partições finas se estendem da cápsula dentro do nó e são conectadas entre si nas profundezas do nó.
Uma seção do nó mostra o córtex denso periférico, que consiste nas zonas cortical e paracortical, e na medula central. No córtex e na medula, formam-se linfócitos B e T e produz-se o fator leucocitário, que estimula a proliferação celular. Os linfócitos maduros entram nos seios dos gânglios e são então transportados com a linfa para os vasos de drenagem.
Órgãos hematopoiéticos
A medula óssea é o órgão que produz células sanguíneas. Nele se formam e se multiplicam células-tronco, que dão origem a todos os tipos de células sanguíneas e ao sistema imunológico. Portanto, a medula óssea também é chamada de órgão imunológico. As células-tronco têm grande capacidade de inúmeras divisões e formam um sistema autossustentável.
Como resultado de numerosas transformações complexas e diferenciação em três direções (eritropoiese, granulopoiese e trombocitopoiese), as células-tronco tornam-se elementos formados. As células-tronco também produzem células do sistema imunológico - linfócitos, e deste último - células plasmáticas (plasmócitos).
Destaque medula óssea vermelha que está localizado na substância esponjosa dos ossos planos e curtos, e medula óssea amarela que preenche as cavidades da diáfise dos ossos tubulares longos.
A massa total da medula óssea de um adulto é de cerca de 2,5-3,0 kg, ou 4,5-4,7% do peso corporal.
A medula óssea vermelha consiste em tecido mieloide, que também inclui tecido reticular e hematopoiético, e a medula óssea amarela consiste em tecido adiposo, que substituiu o tecido reticular. Se houver perda significativa de sangue, a medula óssea amarela é novamente substituída pela medula óssea vermelha.
Baço(penhor, baço) desempenha as funções de um órgão periférico do sistema imunológico. Localiza-se na cavidade abdominal, no hipocôndrio esquerdo, ao nível das costelas IX a XI. A massa do baço é de cerca de 150-195 g, comprimento de 10-14 cm, largura de 6-10 cm e espessura de 3-4 cm. O baço é coberto em todos os lados por peritônio, que se funde firmemente com a membrana fibrosa e é fixo. com a ajuda dos ligamentos esplênicos gastroesplênicos e diafragmáticos. Apresenta cor marrom-avermelhada e consistência macia. Partições de tecido conjuntivo - trabéculas - estendem-se da membrana fibrosa até o órgão, entre o qual existe o parênquima. Este último é formado por polpa branca e vermelha. A polpa branca consiste nos gânglios linfáticos esplênicos e no tecido linfóide ao redor das artérias intraórgãos. A polpa vermelha é formada por alças de tecido reticular preenchidas com hemácias, linfócitos, macroorganismos e outros elementos celulares, além de seios venosos.
O hilo do baço está localizado na superfície côncava, contendo vasos sanguíneos e nervos.
No baço ocorre a destruição das hemácias, bem como a diferenciação dos linfócitos T e B.
Timo(timo), ou timo, refere-se aos órgãos centrais da linfocitopoiese e imunogênese. No timo, células-tronco provenientes da medula óssea. após uma série de transformações, eles se tornam linfócitos T. Estes últimos são responsáveis pelas reações imunes celulares. Em seguida, os linfócitos T entram no sangue e na linfa, deixam o timo e movem-se para as zonas dependentes do timo dos órgãos periféricos de imunogênese. No timo, as células epiteliais do estroma produzem timosina(fator hemopoético), que estimula a proliferação de linfoblastos. Além disso, o timo produz outras substâncias biologicamente ativas (fatores com propriedades da insulina, calcitonina, fatores de crescimento).
O timo é um órgão não pareado, composto por lobos esquerdo e direito conectados por fibras soltas. A glândula timo se estreita por cima e se expande por baixo. O lobo esquerdo, em muitos casos, pode ser mais longo que o direito.
O timo está localizado na parte anterior do mediastino superior, em frente à parte superior do pericárdio, arco aórtico, braquiocefálico esquerdo e veia cava superior. A pleura mediastinal direita e esquerda são adjacentes ao timo nas laterais. A superfície anterior do timo se conecta ao esterno. O órgão é coberto por uma fina cápsula de tecido conjuntivo, da qual se estendem septos para dentro, dividindo a substância da glândula em pequenos lóbulos. O parênquima do órgão consiste na parte periférica do córtex e na parte central da medula. O estroma do timo é representado por tecido reticular. Entre as fibras e células do tecido reticular existem linfócitos tímicos (timócitos), bem como células epiteliais multiprocessadas (reticulócitos epiteliais). Além da função imunológica e da função hematopoiética, o timo também é caracterizado pela atividade endócrina.
Veia cava superior (v. cava superior) coleta sangue das veias da cabeça, pescoço, ambas as extremidades superiores, veias das cavidades torácica e parcialmente abdominal e flui para o átrio direito. A veia ázigos flui para a veia cava superior à direita, e as veias mediastinal e pericárdica fluem para a esquerda. Não possui válvulas.
Veia ázigos (v. ázigos) é uma continuação da veia lombar ascendente direita na cavidade torácica (v. lombar ascendente dextra), tem duas válvulas na boca. A veia ázigos, as veias esofágicas, as veias mediastinais e pericárdicas, as veias intercostais posteriores IV-XI e as veias intercostais superiores direitas fluem para a veia ázigos.
Veia hemizigosa (v. hemiázigos) é uma continuação da veia lombar ascendente esquerda (v. lombar ascendente sinistra). As veias mediastinal e esofágica e a veia hemizigosa acessória fluem para a veia hemizigosa (v. hemiázigos acessório), que recebe veias intercostais superiores I-VII, veias intercostais posteriores.
Veias intercostais posteriores (v.v.. intercostais posteriores) o sangue é coletado dos tecidos das paredes da cavidade torácica e de parte da parede abdominal. A veia intervertebral drena para cada veia intercostal posterior (v. intervertebral), para o qual, por sua vez, fluem os ramos espinhais (rr. espinhais) e veia posterior (v. dorsal).
Nos plexos venosos vertebrais anteriores e posteriores internos (plexo venoso vertebrais interno) As veias da substância esponjosa das vértebras e das veias espinhais drenam. O sangue desses plexos flui para as veias hemizigóticas e ázigos acessórias, bem como para os plexos venosos vertebrais anteriores e posteriores externos. (plexo venoso vertebrais externo), de onde o sangue flui para as veias lombares, sacrais e intercostais e para as veias semi-zigóticas e ázigos acessórias.
Veias braquiocefálicas direita e esquerda (v.v.. braquiocefálico dextra et sinistra) são as raízes da veia cava superior. Eles não têm válvulas. O sangue é coletado das extremidades superiores, órgãos da cabeça e pescoço e dos espaços intercostais superiores. As veias braquiocefálicas são formadas pela confluência das veias jugular interna e subclávia.
Veia jugular profunda (v. cervical profundo) origina-se dos plexos vertebrais externos e coleta sangue dos músculos e aparelhos auxiliares dos músculos da região occipital.
Veia vertebral (v vertebral) acompanha a artéria de mesmo nome, recebendo sangue dos plexos vertebrais internos.
Veia mamária interna (v. torácica interno) acompanha a artéria de mesmo nome de cada lado. As veias intercostais anteriores drenam para ele (v.v.. intercostais anteriores), e as raízes da veia torácica interna são a veia musculofrênica (v. musculofrênica) e veia epigástrica superior (v. epigástrico superior).
13. Veias da cabeça e pescoço
Veia jugular interna (v. jugular interno) é uma continuação do seio sigmóide da dura-máter do cérebro, possui o bulbo superior na seção inicial (bulbo superior); o bulbo inferior está localizado acima da confluência com a veia subclávia (bulbo inferior). Existe uma válvula acima e abaixo do bulbo inferior. As tributárias intracranianas da veia jugular interna são as veias oftálmicas (v.v.. oftálmica superior et inferior), veias do labirinto (v.v.. labirinto) e veias diploicas.
Ao longo das veias diploicas (v.v.. diploicae) - veia diploica temporal posterior (v. diploica temporal posterior), veia diploica temporal anterior (v. diploica temporal anterior), veia diploica frontal (v. diploica) e veia diploica occipital (v. diploica occipital) - o sangue flui dos ossos do crânio; não possuem válvulas. Usando veias emissárias (v.v.. emissários) - veia emissária mastoidea (v. emissário mastoidea), veia emissária condilar (v. emissário condilar) e veia emissária parietal (v emissário parietal) - as veias diplóicas comunicam-se com as veias do tegumento externo da cabeça.
Tributárias extracranianas da veia jugular interna:
1) veia lingual (v. linguais), que é formada pela veia profunda da língua, pela veia sublingual, pelas veias dorsais da língua;
2) veia facial (v. facialis);
3) veia tireóidea superior (v. tireóide superior); possui válvulas;
4) veias faríngeas (vv. faríngeos);
5) veia submandibular (v. retromandibular).Veia jugular externa (v. jugular externo) emparelhou
válvulas ao nível da boca e meio do pescoço. As veias transversais do pescoço fluem para esta veia (v.v.. transversal coli), veia jugular anterior (v. jugular anterior), veia supraescapular (v. supraescapular).
Veia sub-clávica (v. subclávia) ázigos, é uma continuação da veia axilar.
VEIAS DA GRANDE CIRCULAÇÃO
VEIAS DO CORAÇÃO
VEIAS DA PEQUENA CIRCULAÇÃO
ANATOMIA PRIVADA DAS VEIAS
VEIAS PULMONARES(venae pulmonales) - drenam sangue rico em oxigênio dos lobos, segmentos dos pulmões e pleura pulmonar. Via de regra, duas veias pulmonares direita e duas esquerdas fluem para o átrio esquerdo.
SEIO CORONAL(seio coronariano) é um vaso sanguíneo localizado na parte posterior do sulco coronário. Ele se abre no átrio direito e é um coletor das veias grandes, médias e pequenas do coração, da veia oblíqua do átrio esquerdo e da veia posterior do ventrículo esquerdo. As veias que fluem para o seio coronário formam um caminho independente de saída venosa do coração.
GRANDE VEIA DO CORAÇÃO ( vena cordis magna) - tributária do seio coronário, localizada no interventricular anterior e depois no sulco coronário. Coleta sangue das paredes anteriores dos ventrículos e do septo interventricular.
VEIA MÉDIA DO CORAÇÃO ( vena cordis media) - situa-se no sulco interventricular posterior, tributário do seio coronário. Coleta sangue das paredes posteriores dos ventrículos do coração.
PEQUENA VEIA DO CORAÇÃO(veia cordis parva) - situa-se na superfície posterior do ventrículo direito e depois no sulco coronário. O seio coronário tributário coleta sangue da parede posterior do ventrículo direito e do átrio.
VEIA POSTERIOR DO VENTRÍCULO ESQUERDO ( vena posterior ventriculi sinistri) - influxo do seio coronário. Coleta sangue da parede posterior do ventrículo esquerdo, onde está localizado.
VEIA OBLÍQUA ATRIAL ESQUERDA(veia obliqua atrii sinistri) - tributária do seio coronário, drena o sangue da parede posterior do átrio esquerdo.
MENORES VEIAS DO CORAÇÃO ( venae cordis minimae) - pequenas veias que fluem diretamente para a cavidade do átrio direito. Caminho independente de saída venosa do coração.
VEIAS ANTERIORES DO CORAÇÃO(venae cordis anteriores) - coletar sangue das paredes do cone arterial e da parede anterior do ventrículo direito. Eles fluem para o átrio direito e são uma via independente para a saída do sangue venoso do coração.
VEIA GIGÍSICA(veia ázigos) - é uma continuação da veia lombar ascendente direita, localizada no mediastino posterior à direita da coluna. Tendo circulado de cima, o brônquio principal direito flui para a veia cava superior. Suas principais tributárias são as veias hemizigóticas e hemizigóticas acessórias, bem como as veias subcostais, frênicas superiores, pericárdicas, mediastinais, esofágicas, brônquicas, XI-IV intercostais posteriores direitas.
VEIA HEMIMIPARIA(veia hemiázigos) - formada a partir da veia lombar ascendente esquerda, passa para o mediastino posterior, localiza-se à esquerda da coluna e ao nível das vértebras torácicas VIII-IX desemboca na veia ázigos.
VEIA HEMIMIPARIA ACESSÓRIA(veia hemiazygos accessoria) - tributária da veia hemizigosa, formada a partir das veias intercostais posteriores esquerdas VI-III.
Veias Braquiocefálicas ( venae brachiocephalicae) são grandes vasos venosos formados na confluência das veias subclávia e jugular interna. A veia braquiocefálica direita tem metade do comprimento da esquerda e corre quase verticalmente. As tributárias das veias braquiocefálicas são a tireoide inferior, tireoide não pareada, veias pericardiodiafragmáticas, cervicais profundas, vertebrais, intratorácicas, intercostais inferiores e veias dos órgãos mediastinais. Quando as veias braquiocefálicas se fundem, forma-se a veia cava superior.
VEIA JUGULAR INTERNA(veia jugular interna) - inicia-se na região do forame jugular, sendo uma continuação do seio sigmóide. A veia é formada por tributárias intra e extracranianas. Coleta sangue da cavidade craniana (o cérebro e sua casca dura), do labirinto do ouvido interno, da face, do plexo venoso da faringe, da língua, da laringe, das glândulas tireóide e paratireóide, das glândulas sublinguais e submandibulares e dos músculos do pescoço. .
TRIBUTOS INTRACRANIANOS DA VEIA JUGULAR INTERNA- tributárias intracranianas da veia jugular interna são os seios durais, veias diploicas dos ossos calvários, veias emissárias do crânio, plexos venosos da base do crânio, veias da dura-máter, veias cerebrais, veias da órbita e veias do labirinto.
SINOS DURAL DO CÉREBRO ( sinus durae matris) - canais que não colapsam entre as lâminas da dura-máter do cérebro, coletando sangue das veias do cérebro. Eles não possuem membrana média (muscular) e válvulas. Eles têm conexões anatômicas com as veias diploicas e as veias da abóbada craniana.
SEIO SAGITTAL SUPERIOR ( seio sagital superior) - situa-se na base da foice do cérebro, desde a crista do galo até o dreno do seio. A parede do seio tem bolsas laterais - lacunas.
SEIO SAGITTAL INTERNO(seio sagital inferior) - localizado na borda livre da foice do cérebro e se abre no seio reto.
SENO DIRETO(seio reto) - formado na confluência da veia cerebral magna e do seio sagital inferior. Passa ao longo da zona de fixação do seropus cerebri ao tentório do cerebelo.
SEIO TRANSVERSO(seio transverso) - passa no plano frontal no sulco de mesmo nome no osso occipital.
SEIO SIGMOIDE ( sinus sigmoideus) - continuação do seio transverso anteriormente. Passa nos sulcos de mesmo nome nos ossos occipital, parietal e temporal e na região do forame jugular passa para a veia jugular interna.
SEIO OCCIPITAL ( seio occipitalis) - passa na base da foice cerebelar.
SEIO Cavernoso(seio cavernoso) - uma estrutura venosa esponjosa nas laterais da sela turca. Os seios esfenoparietal, petroso superior e inferior e as veias oftálmicas fluem para o seio. A artéria carótida interna e o nervo abducente passam pelo seio, e os nervos oculomotor, troclear e o primeiro e segundo ramos do nervo trigêmeo estão localizados na parede lateral.
SINOS INTERCAVÉNICOS(seio intercavernoso) - conecta os seios cavernosos na frente e atrás da glândula pituitária.
SEIO Esfenoparietal(seio esfenoparietalis) - um tributário do seio cavernoso, passa ao longo das pequenas asas do osso esfenóide.
SEIO PEDROSO SUPERIOR ( seio petroso superior) - conecta os seios cavernoso e sigmóide, corre ao longo da borda superior da pirâmide do osso temporal.
SEIO PEDRESSO INTERNO ( seio petroso inferior) - conecta o seio cavernoso e o bulbo superior da veia jugular interna, passa ao longo da borda posterior da pirâmide do osso temporal.
DRENO DE SINES ( confluens sinuum, esfíncter de Herophilus) - uma conexão dos seios transverso, sagital superior, occipital e direto da dura-máter. Localizado dentro da cavidade craniana próximo à protrusão occipital interna.
VEIAS DIPLOICAS ( venae diploicae) - veias localizadas na substância esponjosa dos ossos da abóbada craniana. Eles conectam os seios da dura-máter com as veias superficiais da cabeça.
VEIAS EMISSIONÁRIAS ( venae emissariae) - veias graduadas, conectam os seios da dura-máter e as veias superficiais da cabeça. Eles estão mais constantemente localizados no forame parietal, mastóideo e no canal condilar. A veia emissária parietal conecta a veia temporal superficial e o seio sagital superior, a veia mastóide conecta o seio sigmóide e a veia occipital, a veia condilar conecta o seio sigmóide e o plexo vertebral externo. As veias emissárias não contêm válvulas.
PLEXO BASILAR(plexo basilar) - localizado na encosta do osso occipital e conecta os seios cavernosos e pedregosos com os plexos venosos do canal espinhal.
PLEXO VENOSO DO CANAL HIPOGLOSO(plexo venoso canalis hipoglossi) - conecta o plexo venoso ao redor do forame maior e da veia jugular interna.
PLEXO VENOSO DO FORANA OVAL(plexo venoso foraminis ovalis) - conecta o seio cavernoso e o plexo venoso pterigóide.
PLEXO VENOSO DO CANAL CARÓTIDO(plexo venoso carótico interno) - conecta o seio cavernoso ao plexo pterigóideo.
VEIAS CEREBRAIS ( venae cerebri) - localizadas no espaço subaracnóideo e não possuem válvulas. Eles são divididos em superficiais e profundos. O primeiro inclui as veias cerebral superior e inferior, cerebral média superficial, superior e inferior do hemisfério cerebelar. Eles drenam para os seios venosos. As veias profundas incluem as veias basal, cerebral anterior, cerebral interna, vilosidades superiores e inferiores, veias do septo pelúcido e veias tálamo-estriadas. Essas veias eventualmente se fundem na grande veia cerebral (Galena), que drena para o seio reto.
VEIAS DA ÓRBITA ( venae orbitae) - representada pelas veias oftálmicas superior e inferior e suas tributárias, desembocando no seio cavernoso e nas veias da cabeça. A veia oftálmica superior é formada pela veia nasofrontal, veias etmoidais, veia lacrimal, veias das pálpebras e veias do globo ocular. A veia oftálmica inferior é formada pela fusão das veias do saco lacrimal, dos músculos reto medial, inferior e oblíquo inferior do olho. A veia oftálmica inferior anastomosa-se com a veia oftálmica superior (seio cavernoso) com um tronco e com a veia facial profunda com o outro. Além disso, possui anastomoses com o plexo venoso pterigóideo e a veia infraorbital.
TRIBUTORES EXTRACRANIANOS DA VEIA JUGULAR INTERNA – veias faríngea, lingual, facial, mandibular, tireóidea superior e média.
VEIA FACIAL ( vena facialis) - é formada na confluência das veias supratroclear, supraorbital e angular. Do canto medial do olho desce e lateralmente na projeção do sulco nasolabial. Anastomoses com a veia oftálmica superior. Afluentes: veias da pálpebra superior, veias nasais externas, veias da pálpebra inferior, veias labiais superiores e inferiores, veia profunda da face, veias da glândula parótida, veia palatina, veia submentoniana.
VEIA JUGULAR EXTERNA ( veia jugular externa) - formada na confluência das veias occipital e auricular posterior. Situa-se entre o músculo subcutâneo e a camada superficial da fáscia do pescoço. Tributária da veia subclávia.
VEIA JUGULAR ANTERIOR ( veia jugular anterior) - segue do nível do osso hióide, atravessa o músculo esternocleidomastóideo e na parte inferior do pescoço deságua na veia jugular externa.
ARCO VENOSO JUGULAR ( arcus venosus jugularis) - uma anastomose entre as veias jugulares anteriores direita e esquerda, localizada no espaço celular interaponeurótico supraesternal. Pode ser danificado ao realizar uma traqueotomia inferior.
VEIAS DO MEMBRO SUPERIOR(veia membro superior) – são divididas em superficiais (metacarpo dorsal, veias safenas lateral e medial da mão, veia ulnar mediana, veia intermediária do antebraço) e profundas (arcos venosos palmares superficiais e profundos, veias radial, ulnar e braquial), amplamente anastomosadas entre si.
VEIA SABACEUTÂNEA LATERAL DOS BRAÇOS ( veia cefálica) - parte da rede venosa dorsal da mão a partir da base do primeiro dedo, no ombro passa no sulco lateral e posteriormente no sulco deltoideopeitoral e desemboca na veia axilar.
VEIA SABACEUTÂNEA MEDIAL DOS BRAÇOS(veia basílica) - forma-se na parte ulnar do antebraço, passa no sulco medial do ombro e em seu meio perfura a fáscia do ombro e deságua na veia braquial.
VEIA CUBAL MÉDIA ( veia mediana cubiti) - na região anterior do cotovelo, conecta as veias safenas lateral e medial do braço, formando uma anastomose em forma da letra “N”, e ao cair no meio da anastomose da intermediária veia do antebraço, esta última assume o formato da letra “M”. Como a veia ulnar mediana não tem válvulas, tem anastomoses com veias profundas e fica no subcutâneo, ela é frequentemente usada para injeções intravenosas.
VEIA AXILAR(veia axilar) - acompanha a artéria de mesmo nome desde a borda externa da primeira costela até a borda inferior do músculo redondo maior. A veia é formada pelo plexo venoso peripapilar, pela veia safena lateral do braço, pelas veias braquiais, pela veia torácica lateral e pelas veias toracohipogástricas. Coleta sangue do membro superior, cintura escapular e tórax do lado correspondente.
VEIA SUBCLÁVICA(veia subclávia) - continuação da veia axilar até se fundir com a veia jugular interna. Recebe as veias toracoacromial e jugular externa. Coleta sangue do membro superior, cintura escapular, parte da parede torácica do lado correspondente e parte da região da cabeça e pescoço.
ÂNGULO VENOSO(angulus venosus) - Ângulo venoso de Pirogov, é formado pela confluência das veias jugular interna e subclávia. Local de confluência dos ductos linfáticos.
O sistema circulatório deve ser considerado um dos componentes mais importantes do corpo humano. A veia cava superior é parte integrante deste sistema. O sangue atua como um nutriente para o nosso corpo; participa de todas as reações metabólicas importantes.
A anatomia humana, como mostra a topografia, inclui vasos e veias do sistema circulatório, através dos quais são entregues elementos importantes. Por isso, para que todo o circuito funcione perfeitamente, mesmo um pequeno capilar deve desempenhar perfeitamente suas funções.
Só o coração é mais importante
Para saber qual é a anatomia e topografia do coração, é preciso estudar um pouco sua estrutura. O coração humano consiste em 4 câmaras, divididas por um septo em 2 metades: direita e esquerda. Cada metade contém um ventrículo e um átrio. Outro elemento separador é o septo, que participa do bombeamento do sangue.
A complexa topografia do aparelho venoso do coração se deve a quatro veias: dois canais (o sistema venoso da veia cava superior) vão para o átrio direito, enquanto ao mesmo tempo dois canais pulmonares fluem para o esquerdo.
Além disso, o sistema circulatório também inclui a aorta e o tronco pulmonar. Através da aorta, um ramo da boca do ventrículo esquerdo, o fluxo sanguíneo entra nos órgãos e tecidos específicos do corpo humano (exceto os pulmões). O caminho do sangue vai do ventrículo direito, passando pela artéria pulmonar, passando pela circulação pulmonar, que alimenta os alvéolos do pulmão e dos brônquios. É de acordo com esse padrão que o sangue circula em nosso corpo.
Aparelho venoso do músculo cardíaco
Como nosso coração tem um tamanho bastante compacto, a seção vascular também consiste em veias pequenas, mas de paredes espessas. Na parte anterior do mediastino do coração existe uma veia formada pela relação das veias braquiocefálicas esquerda e direita. Essa veia é chamada de veia cava superior e é classificada como parte da circulação sistêmica; Suas dimensões de diâmetro podem ser de 23 a 25 mm e de comprimento de 4,8 a 7,5 cm.
Como indica a topografia, a boca da veia cava superior está localizada a uma profundidade suficiente na cavidade pericárdica. No lado esquerdo do vaso está a aorta ascendente e à direita está a pleura mediastinal. A uma pequena distância atrás dele, a superfície anterior da porção radicular do pulmão direito é visível. Um arranjo tão apertado ameaça a compressão, o que leva à má circulação.
A veia cava superior é adjacente ao átrio direito ao nível da segunda costela e é preenchida com fluxo sanguíneo do pescoço, cabeça, parte superior do tórax e braços. Este vaso sanguíneo de tamanho modesto, sem dúvida, desempenha um papel importante no suporte vital do corpo humano.
Quais vasos fazem parte do sistema da veia cava superior? As veias que transportam o fluxo sanguíneo estão localizadas próximas ao coração, portanto, quando as câmaras cardíacas estão relaxadas, elas são atraídas por ele. Esses movimentos repetidos criam uma forte pressão negativa no sistema circulatório.
Vasos que formam o sistema da veia cava superior:
- vasos envolvidos na alimentação do pescoço e tórax;
- várias veias que se estendem das paredes do abdômen;
- veias da cabeça e região cervical;
- canais venosos da cintura escapular e braços.
Fusões e confluências
A topografia intermediária indica a existência de diversas tributárias da veia cava superior. As principais tributárias incluem as veias braquiocefálicas (direita e esquerda), formadas a partir da confluência das veias subclávia e jugular interna. Eles não possuem válvulas, pois a baixa pressão constante aumenta o risco de ferimentos se entrar ar.
O trajeto da veia braquiocefálica esquerda fica atrás do timo e do manúbrio do esterno, e imediatamente atrás dele está a artéria carótida esquerda e o tronco braquiocefálico. O trajeto do fio sanguíneo direito de mesmo nome vai da articulação esternoclavicular e passa até a zona superior da pleura direita.
No caso de anomalias congênitas do músculo cardíaco, forma-se uma veia cava superior esquerda adicional. Pode ser considerado com segurança um influxo ineficaz que não exerce nenhuma carga sobre a hemodinâmica.
Causas de compressão
Conforme mencionado acima, a abertura da veia cava superior pode estar sujeita a compressão. Esta doença é chamada de síndrome da veia cava superior.
Seu curso é caracterizado pelos seguintes processos patológicos:
- doenças oncológicas (câncer de pulmão, adenocarcinoma);
- estágio de metástase no câncer de mama;
- sífilis;
- tuberculose;
- bócio retroesternal da glândula tireóide;
- tipo de sarcoma de tecidos moles e outros.
Muitas vezes há casos em que a compressão ocorre devido ao crescimento denso de um tumor maligno em uma das áreas da parede da veia ou devido à sua metástase. A trombose da veia cava superior (como a tromboflebite) pode se tornar um fator provocador, causando aumento da pressão na luz do vaso para 250-500 mm Hg, o que ameaça danificar (ruptura) da veia e morte rápida do paciente.
Como a síndrome se manifesta?
Os sintomas da síndrome podem ocorrer repentinamente, sem quaisquer fatores provocadores ou precursores. Isso pode ocorrer no momento em que a veia cava superior está fortemente bloqueada por um trombo aterosclerótico.
Na maioria dos casos, a síndrome é caracterizada pelos seguintes sintomas:
- tosse com falta de ar crescente;
- ataques de dor de cabeça e tontura;
- dor localizada na região do peito;
- disfagia e náusea;
- mudanças nas expressões e características faciais;
- estados de desmaio;
- inchaço perceptível das veias na região cervical e no tórax;
- inchaço e inchaço do rosto;
- cianose da área facial ou tórax.
Para um diagnóstico mais preciso da síndrome da veia cava superior, é necessário passar por uma série de procedimentos que visam examinar o estado dos canais venosos. Esses exames incluem topografia, radiografia e ultrassonografia Doppler. Recorrendo à sua ajuda, é perfeitamente possível diferenciar diagnósticos e prescrever o tratamento cirúrgico mais eficaz.
Se o seu estado geral de saúde piorar ou os sintomas acima forem detectados, você deve entrar em contato imediatamente com uma instituição médica para obter aconselhamento qualificado. Somente um especialista experiente será capaz de estabelecer um diagnóstico com maior precisão e rapidez, bem como sugerir medidas de tratamento adequadas.
Se a trombose da veia cava superior não for detectada a tempo, podem ocorrer condições de saúde deploráveis.
